terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um livro pelos nossos meninos

Na sexta-feira passada, na FNAC de Braga, foi apresentado o livro "Como TVer" que foi ilustrado pelos alunos das turmas 1 e 2 do 4º ano da EB123 de Gondifelos do ano lectivo passado.




Os meninos, que agora estão no 5º1 e 5º2, e as suas professoras estão de parabéns!




O livro pode ser comprado nas lojas FNAC ou num jornal de distribuição nacional.
Daqui a uns dias algumas cópias estarão disponíveis na nossa biblioteca.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

texto criativo

O esqueleto traquina e o cão Pintas

Quando o esqueleto viu o Pintas, sorriu com todos os dentes à mostra. O cão é que não achou graça nenhuma e …

…começou a ladrar, mas o esqueleto não teve medo e continuou a sorrir. O Pintas olhou durante um minuto, muito sério, mas o esqueleto continuou a sorrir; até lhe deu uma gargalhada: ah, ah, ah…

O cão não gostou e saltou tão alto para cima do esqueleto, e foi com tanta força, que ele ficou com as costelas todas espalhadas e com elas cerca de 200 ossinhos.

Um dos ossos bateu na cabeça de um menino que se chamava Bruno. Os amigos dele foram ao recreio e viram o Pintas com a cabeça do esqueleto e com marcas vermelhas de ossos que bateram nele. Os amigos e o Bruno chamaram as meninas, mas um osso estava a ir na direcção do lago da praça…

Todos foram a correr; o Bruno, o Rafa, o Zé e a Adriana eram os que corriam mais. Antes dos ossos caírem no lago, a Adriana apanhou-os e atirou-os para o Cris, mas caiu e como o lago era fundo, ela ia-se afogar, mas os rapazes saltaram e foram ajudá-la. Ficaram todos encharcados.

O Rafael e o Bruno foram os últimos a sair da água, mas havia mais 23 ossos a voar e caíram no lago. Os dois rapazes viram e foram buscá-los.

O Pintas encontrou mais 50 ossos e guardou-os na casota; o Bruno contou-os e já eram 74. As costelas foram parar às árvores do jardim, assim como outros ossos e passaram a ser 120.Depois de 1 hora, já tinham 205 ossos; só faltava o estribo que era o mais pequenino. Procuraram e procuraram mas não o encontraram. Quando tal, o Zé anunciou que o Pintas o tinha engolido.

Todos puseram o cão de pernas para o ar durante cinco minutos. Depois, lá saiu o estribo e os ossos do esqueleto já estavam todos. Só restava montar o esqueleto novamente; para isso, precisaram da ajuda de sete adultos, para colocar tudo no sítio devido. De seguida, colocaram o esqueleto no seu local habitual que era a sala de aula da escola.

Os amigos foram descansar depois desta aventura de apanhar os ossos de um esqueleto traquina.

O autor: Rafael Silva 4ºano/2

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ORELHAS DE BORBOLETA

Era uma vez um menino que se chamava Alfredo.
Um dia, ele ia para a escola e os colegas dele começaram-lhe a chamar nomes feios.
_ O Alfredo é baixo, gordo e feio!
_ Não, não, - respondia ele muito envergonhado.
Quando chegou a casa, foi logo ter com o pai e perguntou-lhe se era mesmo assim como os colegas diziam. O pai lá o aconselhou e no dia seguinte, o menino encarou os colegas com valentia.
_ O Alfredo tem sapatos rotos…
_ Não, não, os meus dedos é que são curiosos! – dizia ele.
_ O Alfredo tem pés a cheirar a chulé!
_ Não, não, só tenho pés a cheirar à natureza.
_ O Alfredo é olheiro! O Alfredo é olheiro!
_ Não, eu tenho, é olhos vistosos e alegres que gostam de ver tudo.
_ O Alfredo é muito gordo! O Alfredo é muito gordo!
_ Não, tudo isto é muito músculo e exercício físico e os meus órgãos precisam de muito espaço.
_ O Alfredo é caixa de óculos!
_ Não, não, são apenas olhos que gostam de espreitar pelas janelas.
_ Tens uma cabeça grande…
_ Não! Tenho, é um cérebro pensador...
_ Andas sempre com o pingo no nariz!
_ Não, não, eu apenas colecciono ranho na minha camisola…
_ O estômago do Alfredo faz rom-rom… Ou vais dizer que ele tem fome?
_ Não, não, ele apenas quer comer! Querem vir comigo almoçar a casa?
E todos lá foram com o Alfredo e nunca mais se meteram com ele por causa das suas diferenças, pois perceberam que é errado discriminar seja quem for.
Quando na escola o Alfredo pensava que os colegas lhe iam chamar nomes, eles apenas lhe diziam cheios de orgulho:
_ O Alfredo é muito inteligente! O Alfredo é muito inteligente! Nós somos amigos dele. Nós somos amigos dele.
FIM

Plano Nacional de Leitura
Obra lida: «Orelhas de borboleta»
Alunos do 4ºano/2