Era uma vez uma bruxa misteriosa que se chamava Fredegunda.
Fredegunda era igual a tantas outras bruxas: tinha o cabelo como a palha, só tinha um dente e uma enorme verruga na ponta do nariz pontiagudo. Porém, era uma bruxa trapalhona mas muito simpática e misteriosa.
Vivia numa gruta com três animais de estimação: o gato Renato que gostava de um sapato, o rato que queria comer um pato e o sapo que adorava o Renato. Na sua gruta, ela guardava as suas vassouras, os seus livros de magia, a lareira e o caldeirão onde fazia magia em cima de uma grande mesa de ferro.
Ela tinha duas irmãs: a Ariana e a Fredagulha que eram iguaizinhas a si, só que os feitiços delas resultavam sempre mas os seus não. Todos os dias tentava mas em vão… falhava sempre.
Certo dia, quando a Fredegunda estava a vestir o seu chapéu que tinha um cinto dourado, o seu vestido roxo e os seus sapatos verdes de tacão, o gato Renato que gostava do sapato assustou-se com um fantasma que passou pela gruta, deu um salto e o seu rabo caiu mesmo em cima de um cato. Ouch! ai!
Fredegunda pensou que isto era um aviso de que algo mau iria acontecer e mais uma vez tentou fazer um feitiço, usando as palavras mágicas que lera no seu livro de feitiços: ABRACADONGE, que esta gruta voe para bem longe! Mas nada aconteceu…tudo ficou no mesmo lugar. Depois de muitaaaaaaaaaaas tentativas, quando já estava a desistir, o gato Renato que gostava de um sapato, o rato que queria comer um pato e o sapo que adorava o Renato deram as patinhas à Fredegunda e em coro gritaram: ABRACADONGE, que esta gruta voe para bem longe!
Brrr boom! A gruta levantou voo e, num instante, os quatro estavam a voar no céu azul, sem nuvens. Todos adoraram a viagem e nunca mais quiseram aterrar.
Desde esse dia, Fredegunda passou a chamar à sua gruta “A Gruta Voadora da bruxa Fredegunda” e nunca mais sentiu medo em fazer feitiços.
Texto escrito por Beatriz Aguiar, 4.º ano 34CAV
1 comentário:
Bom trabalho esta 5 estrelas este texto levou muito trabalho só tem um problema tem um erro
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