O PROMETIDO É DEVIDO
Era uma vez uma menina pequena e brincalhona que ia cedo para a escola, só para jogar à macaca que estava marcada, há anos, no mesmo lugar.
Ela gostava de estudar, mas tinha, como qualquer outro aluno, dúvida na compreensão de algumas matérias ou as lições mal estudadas. Contudo, não deixava de ser uma aluna aplicada, sossegada, responsável que não cometia muitos erros e cuidava dos seus trabalhos.
Um dia, porém, na hora do ditado diário, em que não era costume dar erros, saiu das «normas» que a professora apresentava. Ela dissera que aquele aluno que cometesse mais do que um erro, apanharia «bolos» nas mãos ou reguadas. Esta menina ficou triste porque tinha algumas amigas que recebiam esse «presente» todos os dias, mas longe de pensar que podia ser uma das apontadas.
Qual não foi o seu espanto, ao saber que essa condição a tinha atingido.
Recebeu o ditado e como não era costume, viu que a professora não estava disposta a castigá-la. Falou muitas vezes no assunto, olhou muitas vezes para ela e tomou uma decisão.
O castigo foi-lhe aplicado.
Sofreu a professora e sofreu a menina, mas a palavra tinha de ser cumprida.
Percebeu ela, então, o ditado popular «O prometido é devido». Ela mostrou e a professora também, que por muito que nos custe, ou faça sofrer, a palavra dada não deve voltar atrás, atinja quem atingir.
Talvez esta menina levasse as amigas a pensar que nem sempre os castigos são penalizadores e os elogiados são elogiados.
A vida dá muitas voltas, mas a justiça deve ser aplicada, sempre!
FAMÍLIA ESCRITORA DO ALUNO: MIGUEL ANDRÉ CARVALHO ARAÚJO
3º ANO /TURMA 2
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